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AS MÃES NOS ACOLHEM

Alma imortal precisa do acolhimento e do amor de muitas mães.

ABR/2019

As muitas mães

 

Mãe é aquela trouxe a Criação à luz – desde a Mãe Divina, que deu origem aos mundos, a Mãe natureza e por extensão a Mãe Terra, Gaia, até a mãe pessoal – que gesta a cria em seu ventre, acolhendo igualmente em sua vida o filho que não é seu. É o ninho onde a vida se inicia, se desenvolve e se completa através do cuidado, da proteção, do conforto e da assistência quando necessária. 

A palavra mãe se origina do latim, mater, e é sinônimo de madrecausafontemotivo origem

 

Primeiro acolhimento: a Mãe Divina

As antigas escrituras e mitos da criação ensinam que a Mãe divina representa a Força Criativa, o aspecto Atividade na Criação de Deus. Por ser a Potência Geradora universal e o Amor universal Inteligente em ação, sua manifestação faz surgir a Natureza e todas as formas pelas quais a vida se expressa, pulsa e vibra.

Ela é a Potência feminina que organiza o caos, define possibilidades e manifesta a Vida no universo: é o Espirito Santo ou Vibração Cósmica Inteligente (o Campo Mórfico Universal), criando as condições materiais para que a Consciência se expresse nas matérias mais densas, antes de chegar à Terra. Por isso é chamada a Mãe do Universo ou da Criação. 

Sob o aspecto feminino e pessoal, a Divina Mãe corporifica o amor e as qualidades compassivas do Senhor, o poder e a natureza protetora da maternidade.

Maria, reconhecida pelo catolicismo como Mãe de Deus e Bendita entre todas as mulheres, é para muitos a "mãe espiritual", com as qualidades de protetora e intercessora divina da humanidade, a Rainha do Céu e Rainha do Mar, epítetos comuns em antigas tradições ocidentais.  

Segundo acolhimento: a Mãe Terra

A Vida, em seus inúmeros aspectos como conhecimento, criatividade, fertilidade (inclusive o sexo e a sexualidade), fecundidade e manutenção de todos os ciclos estão simbolizados e representados na Mãe Natureza. A palavra Natureza vem do latim natura, significando nascimento.

As sociedades que cultuam a Mãe Natureza como sagrada, tendem a perceber e valorizar mais a natureza e consequentemente estar mais conectado à Mãe Terra, personificada pela deusa Gaia, a Grande Mãe, que dá e tira, nutre e devora seus filhos depois da morte. 

É a força elementar que dá sustento e possibilita a ordem do mundo. Na Bíblia encontramos uma alusão a essa sacralidade da terra em si, quando Jeová cria o homem a partir da terra [da deusa], do barro, e sopra vida no corpo já formado. 

Terceiro acolhimento: a mãe biológica

 

Yogananda afirma que um lar adquire graça pela presença da Mãe Divina, expressa na forma da mãe humana. 

Nelas, o amor por seus filhos é instintivo, implantado e transmitido pelo amor da Divina Mãe a cada mãe terrena. Para Yogananda, amar o próprio filho é apenas um exercício do amor divino: a mãe pensa que o filho é seu, mas ele é filho de Deus. Por isso, as mães amam com ou sem motivo, independente das qualidades e virtudes dos filhos.

Mas o amor materno não deve estragar seus filhos pela excessiva indulgência, para não enfraquece-los, nem impedi-los de tratar os outros com consideração, retribuindo com benevolência o amor que recebeu.  

Encontrando soluções

Às vezes, por identificação com sofrimentos do passado, as mães herdam da família de origem ou de uma vida passada, crenças e hábitos negativos em relação à maternidade, trazendo dificuldade para expressão do amor. 

Essa dificuldade pode ser dissipada através de abordagens que identifiquem e dissolvam esse tipo de memória, restabelecendo a união da pessoa com sua Alma Imortal e sua unidade com a Mãe Cósmica, a fim de que Ela transmita “a todos os seres Seu ilimitado amor.”  (Yogananda, 2001)

Esse é o objetivo da Terapia Transgeracional.

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